Como tudo na vida, o tempo vai passando e as demandas vão mudando, se transformando e a gente procurando se adaptar a isso. Algumas adaptações são mais fáceis, outras mais difíceis e passar por isso de uma forma positiva, vai sempre bater de frente com a nossa forma de ver e viver a vida.
Ver uma filha crescer e passar por fases que já passamos, vai nos dando força para encarar os nossos desafios de crescer e envelhecer.
A Ceci está com quase 8 anos e a pandemia acabou pausando alguns planos que tínhamos para ela, como cursos, esportes e outras atividades. Eu, quando tinha a idade dela, comecei a fazer um caminhão de coisas, como aulas de desenho, capoeira, natação…
Na esquina onde moro, tem uma rua sem saída, onde eu e alguns vizinhos nos organizamos e compramos uma tabela de basquete e instalamos. Sempre que podemos, estamos lá aos finais de semana.
Com essa rua sendo “quase” só nossa, começamos também a levar as crianças e lá elas jogam basquete (esporte que pratiquei no início da minha adolescência e amava), futebol, patins, skate, bicicleta, piquenique.
Tudo que fiz e brinquei na rua e nos dias de hoje parecia impossível, virou uma realidade e estamos todos amando.
A Ceci já tinha aprendido a andar de bicicleta, mas precisa treinar e lá vamos nós na rua. Ganhamos um skate e já tomei uns tombos tentando ensiná-la. O patinete, que ela reclamava que não conseguia andar, agora está arrasando. Esses dias lembrou que tem um patins roller que havia ganhado e não conseguia nem ficar em pé sem agarrar em nada. Pediu para mim que logo após que ela aprendesse a andar de skate, queria andar de patins!
Eita… haja fôlego para correr com ela nessas novas e empolgantes descobertas esportivas de rua. Vou é aproveitar o meu saudosismo e levar uns tombos novamente!!!
Texto do Minino
Death Daddy Metal
Corpsegrinder, o vocalista mais fofo do Death Metal.